Análise da sobre-reação através de indicadores contábil-financeiros para empresas listadas na BM&BOVESPA de 2010 a 2013.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ENGEL, Lucy Comassetto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP
Centro Universitário Álavres Penteado
Brasil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/jspui/786
Resumo: Esta dissertação analisa a existência de sobre-reação e sub-reação de retornos de empresas listadas na BM&FBovespa, através da adoção de estratégias de investimento construídas levando-se em conta o desempenho de indicadores contábil-financeiros (Vendas e ROE) dessas empresas no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2013, explorando os vieses comportamentais de representatividade e conservadorismo. O desempenho passado dos indicadores contábil-financeiros foi utilizado para a formação de carteiras vencedoras e perdedoras. De forma complementar, busca-se identificar se os resultados são persistentes à inclusão de indicadores considerados proxy de fluxo de caixa (EBITDA), bem como alterações de cálculo dos retornos utilizados (retorno da ação e excesso de retorno de mercado). Os indicadores formadores das carteiras foram calculados independentemente de forma trimestral, semestral, anual, bianual e trianual. O instrumento utilizado para o teste estatístico de associação foi o teste de diferença de médias para duas amostras independentes. A amostra compreendeu as empresas que compõem o IBRX-100 e suas ações mais negociadas, cujos dados estavam disponíveis no banco de dados Economática. Os resultados encontrados sugerem existência de sub-reação e conservadorismo corroborando com a ideia de que as informações contábil-financeiras poderiam ser utilizadas para formação de uma estratégia de momento que possibilitaria ganhos anormais no mercado. No entanto, os resultados não sugerem sobre-reação e reversão à média, logo pode-se sugerir que, nesse contexto, os vieses cognitivos não limitam a eficiência de mercado e os efeitos dos limites à arbitragem.