Empresas brasileiras com maior proporção de investidores individuais geram mais valor?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SANTOS JUNIOR, Roberto Rodrigues dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/977
Resumo: A presença do investidor individual é cada vez maior no mercado de capitais de diversos países, dentre eles o Brasil. Ainda não existe um consenso na literatura acerca dos impactos de uma maior presença de investidores individuais nas empresas listadas. Recentemente, o Brasil vem passando por um fenômeno, em que o número de investidores individuais registrou um salto expressivo desde 2019, o que afetou, consideravelmente a composição da estrutura acionária das empresas da carteira teórica da Brasil Bolsa Balcão [B]³. Diante desse cenário, esta dissertação buscou investigar se existe relação entre o valor das empresas brasileiras, medido pelo índice Market-to-Book (M/B), e a proporção de investidores individuais em sua base acionária. Foram utilizados modelos econométricos com dados em painel estimados pelo método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) de Efeitos Fixos (EF) e (MQO) Agrupado em Primeira Diferença, com diferentes especificações, em uma amostra de 114 empresas do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBOVESPA) com observações de 2012 a 2021. Os resultados indicaram que maiores proporções de investidores individuais na base acionária dessas empresas não estão positivamente relacionadas ao índice Market-to-Book (M/B), conquanto encontrou-se evidências de que outras variáveis de controle estavam relacionadas a uma maior geração de valor. Por ser ainda um fenômeno recente, e em parte concomitante com a crise gerada pela pandemia de COVID-19, é razoável supor que os eventuais efeitos da maior presença dos investidores individuais no mercado brasileiro ainda não tenham se concretizado, de modo que ainda há um campo a ser explorado.