Diversificação internacional de investimentos com a utilização de Exchange-Traded Fund e Purchasing Managers' Index

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Faria Júnior, José Raymundo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Administração estratégica
BR
FECAP
Mestrado em Administração de Empresas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ETF
PMI
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/362
Resumo: O objetivo desta pesquisa é propor para os investidores brasileiros de alta renda um modelo de alocação dinâmica com diversificação internacional que utiliza ETFs e o índice PMI da manufatura. Foram selecionados ETFs de doze países, incluindo o ETF de renda variável do Brasil, o EWZ. Foram criadas carteiras com e sem o EWZ e adotados dois procedimentos para ponderar os ativos: (1) maximização do índice de Sharpe e (2) alocação com base na proporção do PIB. Foi apresentado um método alternativo de seleção de ativos, utilizando o índice PMI da manufatura como filtro de decisão para a alocação dos recursos. O PMI é divulgado, em geral, no primeiro dia útil de cada mês, é pesquisado nos principais países e é um dos primeiros, se não o primeiro, indicador antecedente do ciclo econômico. Quando o PMI sinalizou crescimento econômico, a carteira foi composta por maior proporção de ativos de renda variável. Para avaliação da performance da carteira proposta, a mesma foi comparada a outras três carteiras globais que seguiram estratégias clássicas de alocação, sendo que uma destas foi considerada benchmark. A carteira proposta também foi comparada a um benchmark criado com ativos exclusivamente brasileiros. O resultado obtido sugere que o uso do PMI como filtro de decisão em uma carteira ativa e diversificada internacionalmente usando somente ETFs estrangeiros e ponderados de acordo com as técnicas da Moderna Teoria de Portfólio apresentou retorno total e índice de Sharpe generalizado superiores ao benchmark internacional e ao benchmark brasileiro. Este resultado sugere que os investidores e os gestores brasileiros e estrangeiros que adotam a gestão ativa de seus portfólios poderiam incluir o PMI como um dos indicadores a serem observados na estratégia de alocação