Análise sociométrica da produção científica em finanças no Brasil 1979-2012
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
FECAP
Fundação escola de Comércio Álvares Penteado Brasil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/680 |
Resumo: | Nesta pesquisa, o objetivo foi identificar, sob a perspectiva da teoria de construção do conhecimento, os autores e as instituições de destaque envolvidos na área de publicação da pesquisa em finanças, entre 1979 e 2012, para acompanhar como ocorreu a construção do conhecimento nessa área. Foi feito um estudo sociométrico de caráter descritivo, com 223 artigos, oriundos de 78 periódicos. Para tanto, os artigos foram divididos em seis áreas temáticas - Teoria do Portfolio, Estrutura de Capital e Política de Dividendos, CAPM, Eficiência de Mercado, Precificação de Opções e Finanças Comportamentais - e foi feita a apresentação das redes sociais de cooperação, dividindo autores e instituições em conformidade com as áreas temáticas. Posteriormente, procedeu-se à analise das áreas e instituições que mais representaram publicações na população pesquisada, e como ocorreu a construção desse conhecimento, a partir dos conceitos de ciência normal e do paradigma de Thomas Kuhn. Foram obtidos os seguintes resultados, mapeados e acompanhados pela análise de rede social (ARS): a) as teorias componentes da MTF têm sua constituição anômala com relação aos paradigmas; b) na rota normal da ciência, a resposta à crise foi por meio das novas finanças e de seu modelo comportamental; c) os resultados entre a dicotomia da racionalidade plena e a limitada nas finanças apresentaram-se e se encaixam no conceito de ciência normal, de acordo com sua rota de construção; d) Finanças foi uma área de pesquisa a qual já apresentou seu paradigma científico; e) a comparação entre os períodos da pesquisa publicada e a construção do conhecimento passa em diversos momentos por períodos pré-paradigmáticos, e tem seu primeiro ponto de divergência definido com o fator comportamental comprovado; a resposta foi o surgimento e a inserção dos modelos comportamentais nas decisões dos agentes, que surgiu nas publicações somente nas últimas duas décadas, mesmo sob questionamentos do paradigma dominante. |