Impacto do ISE no valor de empresa obtido pelo modelo Ohlson
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Controladoria e Contabilidade BR FECAP Mestrado em Ciências Contábeis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/470 |
Resumo: | Diversas bolsas de valores (BM&FBOVESPA, Bolsa de Nova York, Bolsa de Londres, entre outras) estão ampliando suas ofertas de investimentos socialmente responsáveis. Pode-se justificar tal fato pelo aumento da procura desse tipo de investimento. Os índices de sustentabilidade empresarial como o ISE - índice de sustentabilidade empresarial ou DJSI - Dow Jones Sustainability Index propagam a idéia de que essas empresas, que incluem na sua estratégia de negócio, ações sociais, ambientais e financeiras, estão melhor preparadas para os desafios futuros. O objetivo desta dissertação foi investigar se a permanência ou a passagem das empresas pelo ISE conseguem influenciar seu valor de empresa a longo prazo. A amostra foi formada pelas 646 empresas listadas na BM&FBOVESPA, obedecendo suas classificações dos setores econômicos da Economática; o período considerado foi de 1999 a 2009; foi usada a técnica estatística de regressão com dados em painel. Foi escolhido o modelo Ohlson (1995) para avaliação das empresas, por ser um modelo que utiliza variáveis contábeis como o patrimônio líquido e os lucros para explicar valor de empresa. O modelo Ohlson (1995) foi validado no teste estatístico, isto é, ele consegue explicar o valor de empresa das empresas da BM&FBOVESPA no período pesquisado. A relação entre participar do ISE e o valor de empresa não foi estatisticamente significativa, nesse período. Esse resultado é contrário à mensagem transmitida pela BM&FBOVESPA de que, a longo prazo, as empresas que praticam ações sustentáveis gerarão maior valor aos investidores. |