Análise de desempenho de estratégias com carteiras formadas por ETFs no Brasil nos anos de 2012 a 2016.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SOUZA, Rafael Pívaro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Brasil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/jspui/734
Resumo: O presente artigo tem como objetivo analisar diferentes carteiras formadas pelo modelo de média-variância de Markowitz (1952) e uma estratégia ingênua (1/N) compostas por ETFs que possam superar o Índice Bovespa. Foram utilizados 13 ETFs listados na Bolsa de Valores de São Paulo no período de 01/01/2012 até 04/11/2016 para realizar quatro estratégias de otimização e ponderação de carteiras: 1) Modelo com restrições de venda a descoberto e alavancagem; 2) Carteiras com posição máxima de 30% em cada ativo; 3) Carteiras com posição alavancada, onde é permitido ficar vendido em até -30% e comprado em até 130% em cada ativo (estratégia 130/30); 4) Carteiras onde cada ativo pode ser vendido a descoberto até o limite de -5%, desde que o percentual máximo vendido da carteira não ultrapasse -45%. Para cada uma destas estratégias, foram determinados balanceamentos em janelas temporais de 1, 3, 6 e 12 meses. Em todas as análises efetuadas, não houve diferença significativa em termos de retorno, ainda que as carteiras ingênuas (1/N) tivessem números marginalmente superiores. As carteiras otimizadas compostas por ETFs nas diferentes estratégias apresentaram risco significativamente inferior às carteiras ingênuas de ETFs e ao índice de mercado. Não houve predominância em termos de risco e retorno na comparação entre carteiras ingênuas compostas por ETFs e carteiras ingênuas compostas por Fundos de Investimento em Ações (FIAs) escolhidas aleatoriamente. Os ETFs apresentam facilidade de negociação, transparência e economia, podendo se tornar uma alternativa na composição da carteira de ativos dos investidores.