Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Patrício, Lais Roberta Rosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola Nacional de Administração Pública (Enap)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/7352
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Resumo: |
Em 2019, a adesão ao Cadastro Positivo passou a ser automática, sem o consentimento explícito do consumidor. Essa alteração da opção pré-selecionada, ou seja, do default, fez com que o número de consumidores inscritos no cadastro aumentasse em 15 vezes, de abril de 2019 a dezembro de 2020. Diante disso, este trabalho procurou explorar o que estaria por trás do sucesso do novo modelo de adesão ao Cadastro Positivo. A partir da revisão da literatura, identificou-se que há quatro fatores psicológicos relevantes para compreender, de modo geral, o sucesso da aplicação de um default, quais sejam: confiança, facilidade, apego e inércia. A aplicação de questionário, com amostra não probabilística (n = 218), permitiu identificar que a confiança, em quem propôs o cadastro, e a facilidade em continuar cadastrado foram aspectos comportamentais relevantes, entre os consumidores entrevistados que optaram por permanecerem cadastrados. Identificouse também a insuficiência de informação sobre a inclusão automática dos consumidores no cadastro e sobre a possibilidade de sair. Tais achados ensejam questionamentos sobre a efetiva transparência com relação à aplicação do default no caso do Cadastro Positivo, uma vez que sem essas informações básicas é impossível que o consumidor decida de maneira autônoma sobre continuar cadastrado ou não. |