Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
QUINZEIRO NETO, T. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1074011
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Resumo: |
Esta tese analisa a criação de bubalinos e atividades produtivas associadas, baseadas na agricultura familiar ribeirinha a partir das práticas, produtos da criação, rendas agropecuárias e receitas auferidas, associadas às interações socioambientais dessas criações, famílias e ambiente em comunidades na Reserva Extrativista "Verde para Sempre" (01°31'50' e 02°47'55', S, e 52º06'43' e 53º23'06', W). A pesquisa fez parte de iniciativa coordenada pela Embrapa Amazônia Oriental, em parceria com o ICMBIO. As ações foram desenvolvidas em conjunto ao projeto "Alternativas sustentáveis para geração de renda na comunidade da reserva extrativista Verde para Sempre (Porto de Moz, Pará)" e envolveram a comunidade local através de planejamento estratégico participativo. A coleta de dados a campo ocorreu em uma comunidade na área de várzea (Cuieiras) e uma de transição (Carmelino) devido às principais realidades presentes na REVPS e a criação de bubalinos. O levantamento dados baseou-se em informações secundárias, entrevistas a informantes-chaves e individuais com roteiros interdisciplinares semiestruturados (dez e nove entrevistas, respectivamente) e painéis temáticos. Entrevistaram-se todos os criadores de bubalinos e/ou bovinos presentes nas comunidades à época das viagens em 2009 e 2010. O roteiro continha 367 questões objetivas e subjetivas. O capítulo I trata das considerações iniciais e referencial teórico. O capítulo II Inicia-se pelos dados gerais e disponibilidade de benfeitorias e máquinas. O capítulo III aborda o inventário, gerenciamento e comercialização da produção animal e outras rendas. O capitulo IV estuda as inter-relações dos bubalinos com as famílias e ambiente. Os dados foram analisados através de estatística paramétrica e/ou não paramétrica, de acordo com a natureza das variáveis. No capítulo II constatou-se que, as principais estruturas para as atividades produtivas foram os currais, casas de farinha, queijarias, marombas e barcos. As comunidades dispunham de mão de obra similar para as suas atividades, com maioria masculina. A escolaridade foi maior na várzea. As gerações se sucediam na área e nas atividades tradicionais. A comunidade de transição apresentou menor dedicação à criação de bubalinos com maior especialização a criação na várzea. A estrutura produtiva era simples e semelhante nas duas comunidades. Havia acesso à água e energia elétrica. No capítulo III observam-se ocorrências diferenciadas nas áreas de várzea e de transição, e em ambas a criação de búfalos é atividade produtiva importante. Nas várzea os rebanhos estavam em crescimento. Os bubalinos predominaram em relação aos bovinos e são criados em sistemas extensivos com baixa adoção de tecnologias. A extração de leite é destaque na várzea com ênfase na produção de queijo. A pesca e farinha complementam a renda e as criações de suínos e aves contribuem para a segurança alimentar. As famílias são assistidas por programas governamentais. No capítulo IV, constatou-se a adaptação dos bubalinos as áreas de transição e de várzea. No primeira houve diminuição da importância da criação dos animais e na segunda, a aceitação dos animais é maior. Houve tendência à expansão da atividade na várzea. Ressaltam a importância do homem nessas condições adversas. Nas áreas de várzea, percebe-se maior relação de benefício. |