Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Vaz, Maricelle Melo Tavares |
Orientador(a): |
Garboggini, Patrícia Virgínia Silva Lordêlo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Medicina e Saúde Pública
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/74
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Resumo: |
A eletroestimulação parassacral é uma intervenção eficaz na resposta clínica a curto e longo prazo em pacientes pediátricos com bexiga hiperativa (BH), no entanto, não há estudos analisando a influência da neuromodulação em um desfecho clínico relevante como a qualidade de vida (QV). Objetivos: Avaliar a QV de crianças com bexiga hiperativa (BH), assim como, avaliar a resposta do desfecho clínico qualidade de vida após tratamento com a eletroestimulação transcutânea parassacral nestas crianças. Método: O estudo constou de duas etapas. Na primeira, foi realizada uma análise comparativa da QV de crianças com idade entre 4 e 12 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de BH e o grupo controle composto por crianças sem sintomas miccionais. Participaram do estudo 62 crianças, constando 31 em cada grupo. Para análise da QV, foi utilizado o questionário AUQEI, instrumento genérico, auxiliado por um suporte de imagens, sendo respondido pela própria criança. Na segunda etapa, realizou-se uma avaliação da QV nas crianças com diagnóstico de BH tratadas com a eletroestimulação, antes do início do tratamento e após o término da última sessão da eletroestimulação, analisando se houve melhora, piora ou quadro inalterado do escore total de QV, e sendo o próprio paciente controle de si mesmo. Resultados: Na avaliação comparativa da QV das crianças com e sem BH mostrou-se que: Crianças com BH apresentaram maior prejuízo na qualidade de vida do que as do grupo controle (45,2% VS. 22,6%), respectivamente. Os resultados decorrentes da análise da média dos escores totais, comparando crianças com e sem BH foi de 49,23±7,85 e 52,71±7,39, respectivamente, sendo que o domínio autonomia representou maior influência (p=0,00). Já na análise das crianças com diagnóstico de BH tratadas com a eletroestimulação parassacral, houve um aumento significativo entre os valores do escore total do AUQEI pré e pós-tratamento de 49,44±6,83 para 53,72±6,61, respectivamente, (p=0,00). Havendo associação entre a resolução completa da sintomatologia e a melhora da QV dessas crianças. Avaliando cada domínio do questionário AUQEI isoladamente, antes e após a eletroestimulação, alcançou-se significância nos resultados referentes aos domínios autonomia e família (p=0,02 e p=0,05, respectivamente). Conclusão: Crianças com BH apresentam maior prejuízo na QV quando comparadas com crianças sem sintomas miccionais, contudo, após o tratamento com a eletroestimulação houve uma modificação positiva a curto prazo no escore total da QV. |