Alterações hemostáticas em cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) chagasi provenientes de inquéritos sorológicos realizados pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Honse, Carla de Oliveira
Orientador(a): Schubach,Tânia Maria Pacheco, Alencar, Nayro Xavier de, Menezes, Rodrigo Caldas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7415
Resumo: Foram estudados 35 cães adultos, sem raça definida, divididos em 2 grupos: LVC (leishmaniose visceral canina; n=11) e CNCP (cães negativos em cultura parasitológica; n=24). Um terceiro grupo (sadio, n=18) foi utilizado como parâmetro de referência dos testes de coagulação sanguínea. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de alterações hemostáticas em cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) chagasi provenientes de inquéritos sorológicos para LVC realizados pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A hemostasia primária foi avaliada através da contagem de plaquetas e mensuração do tempo de sangramento; a hemostasia secundária, através da mensuração dos tempos de protrombina e tromboplastina parcial ativada; e a fibrinólise, através da detecção dos produtos de degradação da fibrina em teste de aglutinação em látex Adicionalmente, foram realizados o hemograma e detecção de anticorpos contra Ehrlichia canis e Borrelia burgdorferi e antígenos de Dirofilaria immitis de todos os animais. De acordo com os resultados obtidos, não foi observada diferença significativa (p>0,05) entre o grupo LVC e o grupo CNCP, ainda que ambos apresentassem alterações na hemostasia primária, secundária e/ou fibrinólise. Em virtude da co-infecção de alguns animais do grupo LVC por Ehrlichia canis, não foi possível atribuir as alterações encontradas exclusivamente ao agente Leishmania (Leishmania) chagasi, sendo necessária a realização de novos estudos para melhor compreensão sobre a patogenia desta doença