Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Marques, Ester Augusta Lima Vinhas |
Orientador(a): |
Silva, Norma Lucena Cavalcanti Licinio da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23096
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Resumo: |
A leucemia linfoblástica aguda B (LLA B) corresponde a cerca de 80% dos casos das leucemias linfóides. Atualmente, é descrito que a intensidade da quimioterapia deve ser proporcional ao risco de recaída, isto significa que pacientes com menos chances de recindiva recebam menos quimioterapia, assim como os com mais chance de reacaída tenham seu tratamento intensificado. Desse modo, para a condução do tratamento os pacientes são classificados em grupos. A monitorização da doença residual mínima (DRM) na leucemia linfoblástica aguda por citometria de fluxo é um dos critérios utilizados para avaliar a resposta ao tratamento e de grande importância para a atribuição de risco, além disso, a presença ou ausência de determinados marcadores imunofenotípicos também podem ter influência na resposta ao tratamento. Foi avaliada a aplicação de marcadores imunofenotípicos na DRM e determinação do prognóstico em crianças com LLA B. Foram estudados 384 pacientes entre 0-18 anos, com LLA B, atendidos no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), utilizando a citometria de fluxo. Os casos de LLA B, apresentaram positividade para os marcadores de linhagem B como CD19, CD79a citoplasmático, CD22, para marcadores de imaturidade como CD34 e TdT na maioria dos casos e ainda 21% dos casos apresentaram marcadores de outras linhagens (aberrantes). A coexpressão dos marcadores 10/19/34 foi observada em 98,6% dos casos. A DRM foi possível ser realizada em 358 pacientes, onde 212 (59%) foram positivos e 146 (41%) negativos, sendo classificados em risco especial, intermediário ou alto risco de acordo com os valores encontrados. Marcadores como o CD13, CD34 e TdT e foram associados com risco de recaída ou óbito em determinados grupos de risco. Dessa forma, os marcadores imunofenotípicos podem ser utilizados para aplicação na DRM e determinação do prognóstico. |