Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Marani, Leticia Olops |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17154/tde-10102023-110058/
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Resumo: |
A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é uma doença clonal na qual a proliferação de blastos da linhagem mieloide é exacerbada, comprometendo funcionalmente a hematopoese. Apesar dos avanços recentes no diagnóstico e tratamento da LMA, a taxa de cura permanece ainda baixa, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil, no qual carências laboratoriais podem impactar no tempo entre diagnóstico e tratamento, bem como na estratificação em grupos de risco para delineamento de conduta terapêutica. Por se tratar de uma doença com alta variabilidade genética e grande heterogeneidade imunofenotípica, a identificação de células neoplásicas remanescentes consiste em um fator prognóstico adicional para recaída e sobrevida. Dessa forma, a detecção de LAIPs (do inglês Leukemia-Associated Aberrant Immunophenotypes) para a Doença Residual Mensurável (DRM), realizada por citometria de fluxo multiparamétrica, é uma ferramenta diagnóstica relevante para prever o sucesso terapêutico. A implantação de um protocolo padronizado de determinação da DRM na rotina laboratorial dos centros brasileiros atuantes no tratamento da LMA tem relevância para o fornecimento de dados originais referentes ao perfil da população em estudo, bem como para o estabelecimento de correlações entre a presença de DRM e a estratificação de risco com base em fatores genético-moleculares ao diagnóstico. Ademais, tal conhecimento pode contribuir para o avanço científico na busca por possíveis alvos terapêuticos para erradicação das células leucêmicas resistentes, principalmente quando inserido na realidade de dificuldade no acesso ao diagnóstico e tratamento em um país em desenvolvimento como o Brasil. |