Avaliação de células mesenquimais estromais em amostras de medula óssea de pacientes com leucemia linfoblástica aguda em tratamento no Hospital da Criança de Brasília

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Gouveia, Ana Beatriz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51704
Resumo: O microambiente tumoral realiza um papel crucial no desenvolvimento e progressão de cânceres. Este ambiente é composto por diversos componentes, tais como células imunes e estromais, dentre outros. No contexto das leucemias, o microambiente influencia a sobrevivência e proliferação das células malignas, além da resposta à quimioterapia, através de mecanismos de evasão imune e interações com as células estromais. Entender sua dinâmica é essencial para o desenvolvimento de terapias-alvo capazes de impedir estas interações e melhorar os desfechos dos pacientes com leucemia. Neste estudo, analisamos os perfis de células endoteliais e mesenquimais estromais nas amostras de medula óssea de pacientes pediátricos diagnosticados com leucemia linfoblástica aguda de células B através de análises de doença residual mínima (DRM) por citometria de fluxo. Os pacientes foram inicialmente estratificados em três grupos de risco e as análises de DRM foram realizadas nos dias 15, 33 e 78 após o início do tratamento, de acordo com o protocolo BerlimFrankfurt-Munique. Tanto a estratificação de risco quanto o resultado de DRM no dia D78 foram considerados de alto valor prognóstico, tendo em vista que pacientes classificados como maior risco ou cuja DRM estava positiva tiveram menores sobrevidas livre de doença e global. O perfil de células estromais não foi considerado um fator prognóstico, mas possivelmente devido à maioria das recaídas tendo acontecido 18 meses após o diagnóstico. Os pacientes foram então separados em grupos levando em consideração o perfil de células estromais e DRM no D78, em que as análises de sobrevivência mostraram uma possível correlação entre as variáveis, mas sem significância estatística. Estudos posteriores seguem necessários para melhor elucidar se as células estromais poderiam ser consideradas um fator prognóstico para tais pacientes.