Lesões precursoras do câncer cervical: positividade para o Papilomavírus Humano e falha do tratamento em uma coorte hospitalar de mulheres tratadas num centro de referência do Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dantas, Vanessa Wallerstein Mignone
Orientador(a): Silva, Ilce Ferreira da, Koifman, Rosalina Jorge
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24476
Resumo: O Papilomavírus Humano (HPV) é o principal fator de risco associado ao desenvolvimento e evolução das lesões precursoras do câncer cervical, mas para que uma célula normal evolua para uma célula neoplásica é necessária a ação de cofatores como idade, tabagismo e uso de contraceptivos orais. A evolução natural do câncer cervical passa por uma fase precursora chamada de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC), cuja exérese é o tratamento indicado para impedir a evolução. No entanto, o acompanhamento das pacientes é fundamental para que seja possível diagnosticar e tratar possíveis falhas de tratamento durante o seguimento. Embora o principal fator associado à falha de tratamento seja a infecção pelo HPV após o tratamento, outros possíveis cofatores podem estar atuando, porém ainda não há um consenso na literatura.Objetivo: Avaliar os fatores associados à positividade para HPV de alto risco (HRHPV) e à falha de tratamento, em mulheres submetidas à exérese de lesões precursoras,num centro de referência do Rio de Janeiro. Métodos: Foi realizado um estudo exploratório de uma coorte hospitalar de 290 mulheres tratadas para NIC, composto de um estudo transversal em dois momentos (seis meses e dois anos após o tratamento),para avaliar a presença de infecção por HPV, e um estudo prospectivo para estimar o risco de falha de tratamento durante dois anos de seguimento. (...). Conclusão: O presente estudo sugere que a presença da infecção por HR-HPV seis meses após o tratamento e positividade para HPV aos três e seis meses podem aumentar significativamente o risco para falha de tratamento.