Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Prais, Hugo Alejandro Cano |
Orientador(a): |
Uchôa, Maria Elizabeth Demichelli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34680
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Resumo: |
Objetivos: Comparar as prevalências do consumo excessivo episódico de álcool entre homens idosos não institucionalizados e estudar as características sócio-demográficas, as condições de saúde e a rede de suporte social associadas a este tipo de consumo etílico. Métodos: O estudo baseou-se nos dados de dois inquéritos de saúde, ambos realizados no Estado de Minas Gerais. O primeiro refere-se à Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) (4.4 milhões de habitantes) e o segundo à cidade de Bambuí (15 mil habitantes). Selecionamos, randomicamente, 685 homens idosos (60+ anos) não institucionalizados da RMBH e em Bambuí todos os homens com 60+ anos participaram do estudo (N=641). Resultados: Encontramos as prevalências de 27% e 13,2% do beber excessivo episódico para a RMBH e Bambuí, respectivamente. Após ajustamentos para fatores de confusão, as seguintes variáveis permaneceram significativamente associadas ao beber excessivo episódico na RMBH: ser viúvo (OR=0,49), auto-avaliação da saúde como razoável (OR=0,38) e incapacidade para realizar pelo menos uma de cinco atividades de vida diária (OR=0,65) e ter 8 ou mais anos de escolaridade (OR=1,86). Os resultados encontrados para Bambuí foram: ser divorciado (OR=2,73), Autoavaliação da saúde como ruim/muito ruim (OR=0,30), ter consultado o médico 1-2 vezes no último ano (OR=1,82), não ter alguém com quem possa contar em momentos de necessidade (OR=2,22) e não ter recebido visitas dos filhos no último mês (OR=2,14). Conclusões: Discutimos algumas hipóteses que podem explicar a maior prevalência do beber excessivo episódico na RMBH, bem como a predominância dos fatores psicossociais associados ao beber excessivo episódico em Bambuí, enquanto na RMBH este esteve associado, dentre outros aspectos, à maior escolaridade e às limitações físicas. |