Dinâmica da angiogênese na evolução da fibrose septal hepática induzida por Capillaria hepática, em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Gaban, Lidiane
Orientador(a): Andrade, Zilton de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34943
Resumo: Ratos infectados com o helminto Capillaria hepatica desenvolvem invariavelmente um tipo de fibrose septal que se origina em espaços porta e os conectam uns com os outros, resultando numa septação fibrosa sistematizada por todo o fígado. Vários aspectos peculiares deste interessante modelo de fibrose hepática foram estudados em nosso Laboratório, entre eles uns que demonstram a participação inicial e proeminente da angiogênese na patogenia deste processo. Os septos são vascularizados e seus vasos, venosos (portais), acabam por fazer conexão, seja através dos sinusóides, seja diretamente, com o sistema venoso hepático. Ao longo do tempo os septos fibrosos paulatinamente vão desaparecendo, seja após infecção única ou repetidas, mas alguns persistem até pelo menos 2 anos após a infecção inicial única. O presente trabalho tem o objetivo de seguir a evolução deste processo de fibrose septal ao longo do tempo, tomando como orientação a participação dos elementos vasculares e matriciais, identificando-os nos seus componentes celulares básicos, ressaltando a participação das células actina-positivas (leiomiócitos, miofibroblastos e pericitos) ao longo de um período de evolução desde poucas semanas até 1 ano a partir de uma infecção inicial e única. Espera-se que um estudo seqüencial dinâmico, envolvendo os componentes celulares fundamentais, vasculares e matriciais, participantes do processo de fibrogênese e do remodelamento, ao longo do tempo, possibilite uma melhor visão da patogenia e do significado da fibrose septal hepática.