Conhecimento, atitudes e práticas frente à exposição ocupacional ao Sporothrix schenckii entre estudantes de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Denise Torres da
Orientador(a): Menezes, Rodrigo Caldas, Pereira, Sandro Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27882
Resumo: A esporotricose é uma micose que acomete seres humanos e animais, causada por Sporothrix schenckii , fungo dimórfico amplamente distribuído na natureza, especialmente em climas temperados e tropica is. É um agente biol ógico da classe de risco 2, que apresenta moderado risco individual e limitado risco para o meio ambiente. A infecção pode ser adquirida através da im plantação traumática do fungo na pele e há 13 anos vem sendo descrita uma epidemia envolvendo seres humanos, cães e gatos no Estado do Rio de Janeiro. O médico veteriná rio insere-se neste contexto tanto como grupo ocupacional de risco quanto como agente promotor de sa úde e para isso necessita estar bem informado e atualizado com relação à doença em si e aos procedimentos de biossegurança. O objetivo deste estudo foi de avaliar os conhecimentos, atitudes e práticas frente ao risco ocupacional de exposição ao S. schenckii entre os futuros profissionais de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro. Realizou-se um estudo observacional seccional, cuja população alvo foi constituída por estudantes do último ano de Medicina Veterinária das faculdades da região metropolit ana do estado do Rio de Janeiro. O instrumento utilizado foi um questionário semi-aberto, de autopreenchimento, específico para este estudo O preenchimento foi voluntário e o questionário anônimo. Através dos resultados obtidos, concluímos que houve um bom desempenho dos alunos com relação aos conhecimentos sobre S.schenckii /esporotricose, porém, com relação à biossegurança, os estudantes apresentaram conhecimento insatisfatório. A inserção de uma disciplin a específica de biossegurança na grade curricular dos cursos de Medicina Veterinári a do Rio de Janeiro poderia contribuir para uma melhor formação destes profissionais.