Relações interespecíficas de Sporothrix schenckii sensu stricto e Sporothrix brasiliensis com Acanthamoeba castellanii

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tavares, Priscila Lemos
Orientador(a): Scroferneker, Maria Lucia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/199068
Resumo: A esporotricose é uma micose subcutânea zoonótica de distribuição mundial, causada por espécies fúngicas do complexo Sporothrix schenckii. Os protozoários do gênero Acanthamoeba constituem um grupo amplamente distribuído no ambiente (solo, água e ar) e algumas espécies podem ser patogênicas e/ou oportunistas. Estes organismos coexistem no mesmo ambiente, podendo resultar em algumas alterações interespecíficas. O objetivo do estudo foi verificar o perfil da interação entre S. schenckii sensu stricto e S. brasiliensis e A. castellanii, através de um modelo in vitro de cocultivo como fator modulador de características intrínsecas de ambos microrganismos. Para isso, foram avaliados o índice de fagocitose de S. schenckii sensu stricto e S. brasiliensis por A. castellanii; a viabilidade de S. schenckii sensu stricto e S. brasiliensis após contato com A. castellanii; a viabilidade das amebas após contato com os fungos; e a influência de S. schenckii sensu stricto e S. brasiliensis no processo de encistamento de A. castellanii. As análises indicaram que S. schenckii e S. brasiliensis sofreram eventos fagocíticos por A. castellanii. Os resultados não demonstraram aumento significativo da replicação fúngica na presença da ameba e nem diminuição da viabilidade amebiana em cocultura com os fungos. Porém, os resultados foram obtidos através de testes in vitro, sendo necessários estudos com a coinfecção in vivo para confirmação desta hipótese.