Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cordero, Fernando Lopes |
Orientador(a): |
Russomano, Fábio Bastos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25224
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Resumo: |
Introdução: O tratamento do câncer de colo uterino ainda é objeto de controvérsias. Existe uma discussão sobre a necessidade de cirurgias radicais para o tratamento dessa doença em seus estágios iniciais. Objetivo: Comparar o prognóstico em 5 anos entre mulheres submetidas a histerectomias tipo Piver II e as submetidas a Piver III para o tratamento do câncer do colo uterino no estágio Ib1 maior de 2,0 cm, no Inca, no Rio de Janeiro. Método: Estudo retrospectivo com o seguimento de pacientes portadoras de câncer do colo uterino no estágio Ib1 e maiores que 2,0 cm submetidas a histerectomias tipo Piver II e tipo Piver III tratadas no Inca. Foram considerados dados relacionados à doença, ao tratamento e ao seguimento pós-tratamento obtidos em prontuário. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas na sobrevida global e livre de doença entre as pacientes submetidas a Piver II e Piver III. Os fatores prognósticos comprometimento linfonodal, comprometimento de margens cirúrgicas, comprometimento parametrial, invasão profunda da miocervix e invasão do espaço linfovascular mostraram-se relacionados a pior sobrevida global e livre de doença. Conclusão: Apesar de não ter sido encontrada diferença nas sobrevidas global e livre de doença entre os grupos estudados, foi observado que as pacientes operadas pela técnica de Piver III apresentaram tumores mais graves, não sendo possível, com base nesse estudo, recomendar alguma mudança da técnica cirúrgica empregada. |