Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Tatiana Rodrigues de Araujo |
Orientador(a): |
Cruz, Oswaldo Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2294
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Resumo: |
Este estudo seguiu desenho ecológico analítico e teve por objetivo analisar a distribuição espacial e temporal da dengue no município do Rio de Janeiro, investigando possíveis associações entre a incidência de dengue e os níveis médios de exposição a variáveis ambientais, sócio demográficas e à infestação pelo vetor. A dengue é uma doença reemergente, e constitui hoje a mais importante doença viral humana transmitida por mosquito. No Brasil, o vetor encontrou, desde sua reintrodução em 1976, condições muito favoráveis à sua dispersão, como o acelerado processo de urbanização e de crescimento populacional, aliados à ineficiência dos programas de controle do vetor. Ocorreram sete epidemias de dengue no município do Rio de Janeiro: 1986/1987, 1990/1991, 1995, 1998, 2001/2002, 2006e 2007/2008. Neste estudo, elaborou-se a série temporal e analisou-se a distribuição espacial do agravo no município, no período de 1996 a 2006. O universo amostral foi representado pelos casos de dengue notificados e residentes no município do Rio de Janeiro durante o período citado, dados secundários compilados através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Utilizou-se o indicador taxa de incidência por 100.000 habitantes. Foram exploradas as seguintes variáveis: Índice Pluviométrico, Índice de Breteau (para Aedes aegyptie Aedes albopictus), Índice de Gini, e o indicador sintético IDS (Índice de Desenvolvimento Social). Foram criados mapas temáticos, com a utilização do estimador de intensidade Kernel para alisamento espacial. Foi mensurada a auto correlação espacial da dengue entre bairros vizinhos, por meio dos Índices Global e Local de Moran. Na etapa de modelagem espacial, foram utilizados o modelo linear generalizado de família gaussiana e o modelo espacial global CAR (Conditional Auto Regressive). Foi encontrada auto correlação espacial positiva pelo Moran Global, e identificados alguns clusters através da análise gráfica do Moran Local. O modelo GLM final apresentou associação direta entre a incidência de dengue e: a pluviosidade; o time-lag de um mês para pluviosidade; o Índice de Gini e o IB para Aedes albopictus; e associação inversa com o IB para Aedes aegypti. Foi encontrada ainda associação direta para os meses fevereiro, março, abril e maio; e inversa para outubro e novembro. Nos modelos CAR, realizados para cada mês isoladamente, foram encontradas associações diretas com a pluviosidade nos meses de janeiro, março, maio e junho; com o time-lag de chuva no mês de julho, e com o Índice de Gini no mês de fevereiro. |