Análise da política de atenção primária à saúde de Maceió-AL no período de 2013 a 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nascimento, Arthur Grangeiro do
Orientador(a): Santos Neto, Pedro Miguel dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55081
Resumo: Análises que buscam compreender os processos políticos de implantação e implementação da política de atenção primária nos municípios não são encontradas na literatura científica tendo como local de observação o município de Maceió. O objetivo deste artigo é analisar a política de atenção primária do município de Maceió, identificando e estabelecendo relações entre os atores envolvidos, o conteúdo da política, o processo de onstrução e implementação e seu contexto de inserção. A matriz teórica e metodológica que sustenta o presente estudo é uma articulação entre modelo compreensivo de análise de políticas e pensamento estratégico. Os elementos do pensamento estratégico adotados foram o conjunto do Postulado da Coerência e o poder como categoria analítica central do objeto de estudo. A incorporação na agenda e implementação da Atenção primária foi influenciada mais por fatores políticos do que pelos problemas epidemiológicos e sociais, variando entre a perspectiva integral e focalizada. Os baixos investimentos são devido à labilidade organizacional e sua consequente baixa capacidade funcional. Esses dois fatores, somados à particular estrutura de poder setorial nesse período e, principalmente, ao chamado nó crítico da Atenção primária são o que explica a latente baixa cobertura dos serviços. Solucionar esse problema exige o engajamento de atores capazes de construir um projeto político e ocupar o Estado de modo a alterar a estrutura de poder vigente e aumentar a capacidade funcional das instituições com o objetivo eliminar as iniquidades em saúde .