Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Fabiano Marques |
Orientador(a): |
Siqueira, Marilda Agudo Mendonça Teixeira de,
Camacho, Luiz Antonio Bastos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47583
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Resumo: |
O sarampo é uma doença exantemática febril viral, com alto potencial de infectividade, causada por um vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus. Trata-se de uma doença imunoprevenível a partir de vacina segura e eficaz contra a doença. Apesar de o sarampo ser uma doença imunoprevenível, ainda representa uma importante causa de morbimortalidade infantil em muitos países, principalmente naqueles em desenvolvimento. O Brasil eliminou a transmissão autóctone do vírus do sarampo a partir do ano 2000; desde então, foram confirmados vários casos de sarampo importados ou relacionados a importações. Este trabalho tem como objetivo analisar o desempenho do sistema de vigilância epidemiológica na interrupção da circulação do vírus autóctone do sarampo, no Brasil de 2001 a 2018. Durante o período avaliado, foram confirmados 11.836 (onze mil, oitocentos e trinta e seis) casos de sarampo no Brasil. O ano de 2001 apresentou o menor número de casos seguido de 2002; o ano de 2018 apresentou o maior número de casos. Os anos de 2004, 2007, 2008, 2009, 2016 e 2017 não registraram casos de sarampo no Brasil. Somente os estados de Alagoas, Amapá, Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Tocantins não apresentaram surtos de sarampo de 2001 a 2018. Cinco genótipos foram encontrados durante o período G3, D8, D5, D4 e B3. Quanto aos dados dos nove indicadores de qualidade da vigilância epidemiológica, taxa de notificação (TN), cobertura vacinal (CV) e investigação oportuna (IO) tiveram classificação excelente (30%); coleta oportuna (CO), casos encerrados por laboratório (CEL) e notificação negativa (NN) foram satisfatórios (30%); homogeneidade da cobertura vacinal (HCV), resultado oportuno (RO) e investigação adequada (IA) foram regulares (30%); envio oportuno (EO) foi insatisfatório (10%). Todos os indicadores de qualidade da vigilância epidemiológica de forma integrada se complementam e são fundamentais para a eliminação do sarampo no Brasil. Falhas que impedem o alcance dos indicadores de vigilância devem ser corrigidos para que o Brasil volte novamente a ser um país livre da doença, como ocorrido no ano de 2016. |