Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Marco Aurelio Soares |
Orientador(a): |
Amarante, Paulo Duarte de Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4755
|
Resumo: |
O presente trabalho é uma reflexão sobre a concepção teórica e a trajetória de construção de um Serviço de Atenção Diária - A CASA D’ENGENHO, que através da proposta de desmonte dos modelos psiquiátricos tradicionais, busca a constituição de novas práticas, onde o indivíduo possa ser participante ativo do processo terapêutico, constituindo novas formas de representação da loucura. Esse trabalho procura documentar a trajetória da construção desse serviço, as possibilidades e impossibilidades; identificar quais os aspectos no trabalho da Casa d’Engenho que realmente se diferenciam de uma prática dita tradicional. O estudo se concentrou da trajetória do Centro Psiquiátrico Pedro II, em um período a partir de 1982 até o ano de 1996. Foi nessa época quando se deu o início das mudanças nos discursos e práticas institucionais que propiciaram o surgimento dos novos modelos de assistência em saúde mental. Nos primeiros anos da década de 90, teve início um processo mais radical de transformação do antigo modelo asilar com a constituição de serviços com proposta de desmonte da cultura manicomial, como a CASA D’ENGENHO. A partir dos trabalhos de Michel Foucault e autores afins, sobre a História da Loucura, procurou-se demarcar o surgimento da psiquiatria como modelo disciplinador. As discussões finais acerca da clínica praticada nos serviços de atenção diária teve o auxílio de autores como Jurandir Freire Costa, Jairo Goldberg e os escritos de Felix Guattari e Gilles Deleuze, ampliando e articulando as discussões acerca da loucura e o político e social. |