Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Andreza Salvio |
Orientador(a): |
Paula, Vanessa Salete de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13811
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Resumo: |
O vírus da hepatite E (HEV) é responsável por infecções, em geral, agudas e autolimitantes. No entanto, quando se trata de pacientes imunossuprimidos, a infecção por este vírus pode levar a quadros crônicos e persistentes. Entre os pacientes imunossuprimidos, destacam-se os pacientes HIV positivos \2013 uma população consideravelmente grande, sobre a qual há poucos estudos relacionando a coinfecção HEV/HIV. A hepatite E pode ser causada pelos genótipos 1, 2, 3 e 4 em humanos. O genótipo 3 (HEV-GT3) deve ser destacado por ser tanto o único genótipo circulante relatado no Brasil quanto por ser o que acomete pacientes HIV positivos, levando à cronicidade da doença. Portanto, devido à carência de informações e dados sobre estes pacientes coinfectados e sobre o perfil da hepatite E no Brasil, principalmente devido às dificuldades no diagnóstico, o trabalho buscou aperfeiçoar a técnica de detecção de RT-qPCR e determinar a prevalência da coinfecção HEV/HIV em pacientes do Hospital Universitário Gaffre e Guinle, no Rio de Janeiro para melhor compreensão da coinfecção nesta população Para tanto, 280 amostras de soro sabidamente positivas para HIV foram coletadas entre os anos de 2012 e 2014, extraídas e testadas por RT-qPCR aperfeiçoado com curva sintética de dsDNA e, posteriormente, com curva sintética de ssRNA, para detecção da ORF3, e controle interno (IPC) para confirmação da coinfecção. As 10 amostras positivas na PCR em tempo real foram testadas em triplicata e por PCR convencional para sequenciamento das regiões das ORFs 1 e 2 e para detecção sorológica de anticorpos anti-HEV IgM e IgG. Porém nenhuma foi positiva para detecção por PCR convencional nem por sorologia, devido a baixa carga viral e ausência de anticorpos anti=HEV IgG e IgM. Nos pacientes em que foi detectado o HEV-RNA, foi observada uma taxa de CD4 e CD8 menores que 1038 e 1254, respectivamente, porém, ainda consideradas normais para indivíduos infectados pelo HIV. A PCR em tempo real foi útil para a detecção de coinfecção HEV/HIV em pacientes com baixa carga viral |