Modulação da infecção em modelo murino por moléculas de amastigota de Leishmania

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Larangeira, Daniela Farias
Orientador(a): Pontes-de-Carvalho, Lain Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34927
Resumo: Embora algumas espécies de Leishmania possam determinar várias formas de doença, existe usualmente uma relação entre a espécie infectante e a apresentação clínica da enfermidade e natureza da resposta imune ao parasito. A Leishmania Braziliensis, por exemplo, costuma ocasionar uma forte resposta imune celular e poucas lesões restritas à pele ou/e à mucosa, enquanto que a Leishmania Amazonensis pode causar uma forma muito grave da doença, conhecida como Leishmaniose cutâneo-difusa (LCD), na qual ocorre uma resposta imunológica ao parasito deficiente e lesões disseminadas pelo corpo do hospedeiro. É possível que diferenças moleculares entre estas duas espécies de Leishmania sejam responsáveis pela associação da LCD apenas com a infecção por L. Amazonensis. Neste trabalho, foi investigada a capacidade de moléculas de L. Amazonensis em potenciar a infecção por L. Braziliensis em camundongos BALB/c. A identificação e caracterização de moléculas parasitárias supressoras podem servir de base para o desenvolvimento de futuras estratégias de produção de vacinas e imunoterápicos.