Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Vidal, Ávila Teixeira |
Orientador(a): |
Camacho, Luiz Antonio Bastos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2472
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Resumo: |
O desenvolvimento de vacina contra o Papilomavirus humano (HPV), que se apresenta revolucionária, pelo potencial de prevenção primária do câncer de colo uterino tem suscitado polêmica quanto à incorporação em programas de saúde pública. As evidências de eficácia da vacina se limitam a lesões invasivas pelos principais genótipos do HPV e a vacina tem custo muito mais alto do que outras vacinas do calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização do SUS. Este trabalho analisa as possibilidades de utilização da vacina contra o HPV, considerando a efetividade do Programa de Rastreamento do Câncer de Colo Uterino do Brasil e a eficácia da vacina contra o HPV registrada. O estudo foi realizado a partir de revisão das evidências obtidas de dados empíricos, e disponíveis em relatórios, publicações e páginas eletrônicas. A vacina apresentou resultados muito favoráveis para a eficácia e segurança, porém com lacunas importantes no conhecimento sobre seu efeito a longo prazo e correlato sorológico de proteção. Os dados indicam que o programa de prevenção do câncer de colo do Brasil tem baixa efetividade, com grande heterogeneidade de cobertura e qualidade. Foi observada também uma variação muito grande com relação à acurácia do Papanicolaou, com implicações no desempenho do programa. Considerando que o controle de câncer de colo uterino continuará dependendo de rastreamento com o Papanicolaou, e que a efetividade do programa em outras partes do mundo permitiu reduzir a mortalidade, parece mais indicado concentrar esforços e recursos na melhoria do programa de rastreamento e aguardar os resultados de médio prazo da vacinação. |