Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rebecca Guimarães |
Orientador(a): |
Russomano, Fábio Bastos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Fernandes Figueira
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3540
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Resumo: |
A citologia convencional apresenta importantes limitações em relação a sua sensibilidade e cobertura populacional, o que limita a maior redução das taxas de mortalidade por câncer de colo do útero. Por estas razões, métodos diagnósticos moleculares como a Captura Híbrida têm sido apontados como possíveis substitutos ou complementos do rastreio primário do câncer cervical. O objetivo desse estudo foi investigar a adesão de uma população feminina, residente da comunidade do Morro dos Macacos, Vila Isabel, Rio de Janeiro, ao método da autocoleta da Captura Híbrida em comparação ao método da citologia oncótica cervical. Realizamos um ensaio clínico controlado randomizado no qual mulheres recrutadas através de visitas domiciliares foram aleatoriamente alocadas para autocoleta da CH (51%) ou para realização da citologia (49%). Nossa amostra foi constituída por 100 mulheres e verificamos que a adesão entre as pacientes que receberam o kit da autocoleta da CH foi significativamente maior do que a adesão entre as pacientes convidadas para realizar a citologia (68,6% e 32,7% respectivamente; p < 0,001). Os dados aqui apresentados apontam a autocoleta da CH como uma possibilidade de atingir mulheres resistentes ou que têm dificuldade de acesso aos programas de rastreio do câncer do colo do útero baseados na citologia. |