Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Ana Cristina Bahia |
Orientador(a): |
Pimenta, Paulo Filemon Paolucci,
Secundino, Nágila Francinete Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4040
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Resumo: |
Lutzomyia intermedia e Lutzomyia whitmani são transmissores de leishmanioses no Novo Mundo e Phlebotomus papatasi e Phlebotomus duboscqi no Velho Mundo. Neste estudo observamos e comparamos os aspectos morfológicos gerais e detalhados dos ovos e larvas de L. intermedia e L. whitmani. Estudamos também a microanatomia dos seus órgãos sensoriais nas larvas e nos adultos comparando-as com P. papatasi e P. duboscqi. Observações detalhadas do exocório dos ovos mostraram que ambas as espécies L. intermedia e L. whitmani possuem ornamentações de cristas não conectadas. Em geral, todas as fases larvais das duas espécies são similares. Contudo, algumas características distintas foram observadas, tais como: morfologia do lóbulo anal e padrão dos poros dos filamentos caudais. As larvas das duas espécies apresentaram uma antena lobular em L1, a qual é trocada para a forma digitiforme em L2 que persiste até a fase L4. Foram visualizados três tipos de sensilas nas larvas: basicônica clavada, celocônica (romba pequena e clavada multiporo) e tricóide (longa, pequena, longa curva, tipo escova, fracamente escova, longa multiporo). Nas antenas das fêmeas das quatro espécies estudadas foram encontrados cinco tipos de sensilas: celocônica (sulcada I, II e "mãos em prece"), tricóide (de ponta fina, de ponta romba e pequena), caética, escamiforme e campaniforme. Sensilas basicônicas foram encontradas somente para o gênero Phlebotomus. Poucas variações foram observadas nos tipos de sensilas das quatro espécies estudadas. Porém, diferenças foram observadas em quantidade e localização. Diferenças na dimensão dos segmentos antenais e da sensila caética foram também encontradas. Poros ou sulcos porosos foram visualizados na superfície dos filamentos caudais e na sensila celocônica clavada das larvas; e, na sensila caética e celocônica dos adultos, indicando a função de quimiorecepção. Este estudo poderá estabelecer novas bases para a taxonomia desses importantes vetores e poderá auxiliar no direcionamento adequado dos trabalhos de eletrofisiologia e de controle biológico com semioquímicos |