Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Costa, Adriana de Mattos V. da |
Orientador(a): |
Marinheiro, Lizanka Paola Figueiredo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Fernandes Figueira
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6653
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Resumo: |
Introdução: O aumento na ocorrência de fraturas secundárias à fragilidade óssea representa um significativo problema de Saúde Pública, já que corresponde a um importante aumento na morbidade, mortalidade e nos custos de mulheres na pós menopausa. Objetivos: Avaliar os fatores relacionados à ocorrência de fraturas em mulheres pós-menopausa acompanhadas em uma unidade básica de saúde. Metodologia: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo, na ilha de Paquetá/RJ no ano de 2011. Através do banco de dados já existente, as mulheres foram localizadas por telefonemas e comparecimento no hospital local. As pacientes selecionadas foram submetidas a um questionário estruturado de avaliação de fatores relacionados à fragilidade óssea. Resultados: A incidência de fratura por fragilidade óssea encontrada foi de 21%, tendo como sitio principal o antebraço com 13%. A idade média da população foi de 72 anos com DP ± 9,0. No grupo de pacientes fraturadas 50% tinham entre 65 e 79 anos sugerindo ser essa faixa etária mais susceptível as fraturas por fragilidade óssea. Das pacientes que tiveram a Ultrassonometria óssea de calcâneo alterado, 22 % tiveram fraturas nesse período. Foi calculado o RR= 1,13 (IC95%: 0,48 - 2,63). As pacientes que tiveram fraturas se mostraram com maior sobrepeso ou obesas (72,2%), com maior historia familiar de fratura de quadril (13,3%) e com maior diagnostico de osteoporose (47,1%) do que as pacientes sem fraturas (p valor>0,05). E 23,5% das pacientes acamadas por mais de dois meses sofreram alguma fratura, com p valor <0,05. Na correlação entre as variáveis idade, tempo de menopausa e IMC, foi evidenciada uma associação positiva entre a idade e o tempo de menopausa nos grupos de pacientes com e sem fraturas. Conclusão: Os fatores de risco para fraturas por fragilidade óssea encontrados ajudam a conhecermos o perfil da nossa população e termos subsídios para combater esse agravo. |