Infecções fúngicas invasivas em pacientes HIV positivos criticamente enfermos: um estudo prospectivo longitudinal - FungUTI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Edwiges Motta
Orientador(a): Japiassú, André Miguel, Bozza, Fernando Augusto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25388
Resumo: Dados relativos à Doença Fúngica Invasiva (DFI) são escassos na literatura. Nós conduzimos um estudo prospectivo, observacional, em pacientes HIV positivos na Unidade de Terapia Intensiva do INI/Fiocruz. Neste estudo, observamos 100 pacientes admitidos com diagnóstico de HIV e sepse no período de 2010 a 2014. Foram diagnosticadas 37 Doenças Fúngicas Invasivas em 34 pacientes. A DFI mais diagnosticada foi a histoplasmose (11), seguida pela pneumocistose (10) e pela criptococose (8). A pneumocistose foi a doença fúngicamais tratada. A candidemia invasiva mais isolada foi pela espécie Candida tropicalis (4 isolamentos de 5 amostras). Além disso, observamos 2 pacientes admitidos por choque séptico de foco cutâneo decorrente de lesões extensas causadas por esporotricose. A doença fúngica invasiva é letal, sendo fator independentemente associada à mortalidade na UTI, conjuntamente com idade e presença de sepse grave. São patologias que merecem investigação agressiva com métodos diagnósticos específicos, que devem ser realizados precocemente na admissão na UTI