Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Denise Eliziana de |
Orientador(a): |
Carmo, leber Nascimento do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59811
|
Resumo: |
A epidemia de HIV/aids teve início da década de 1980 e apresenta dinâmicas diversas ao longo do tempo e nas diferentes regiões. Este estudo teve como objetivo descrever o perfil da epidemia no Brasil, de acordo com o sexo, e em cada uma das unidades da federação, seus fatores contextuais associados e acompanhar mudanças no padrão epidemiológico no período de 2000 a 2019 em indivíduos com idade de 13 anos ou mais. Trata-se de estudo ecológico considerando as taxas de incidência de HIV/aids, obtidas a partir de consulta às bases de dados do DATASUS e do IBGE. O estudo é composto por duas etapas, inicialmente uma análise de séries temporais das taxas de HIV/aids e, em seguida, uma verificação de associação da variação percentual média das taxas com fatores contextuais. Observou-se tendência linear de redução nas taxas de incidência para o sexo masculino (AAPC = -0,6; IC95% -1,1; 0,0) e tendência polinomial de segundo grau, com aumento das taxas de incidência no período de 2000 a 2009 e posterior declínio até o último ano do estudo (AAPC = 1,4; IC95% 0,8; 1,9) para o sexo feminino. As análises por razão de sexos indicam tendência de declínio (AAPC = -1,8; IC95% -2,3; -1,3). A análise dos modelos de regressão múltipla apresenta associação inversa entre a média da variação das taxas de HIV/aids e os indicadores contextuais do estudo. Observa-se predomínio de casos em indivíduos do sexo masculino, com diferenças na razão das taxas por regiões, entretanto, com tendência de redução em quase todas as unidades da federação, semelhante à tendência nacional, o que aponta para um cenário desafiador no enfrentamento à problemática da prevenção do HIV/Aids. |