Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Carlos Augusto da Silva |
Orientador(a): |
Rodrigues, Lia Laura Lewis Ximenez de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6409
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Resumo: |
A partir da descoberta do vírus da hepatite C (HCV), vários testes sorológicos e moleculares têm sido desenvolvidos para auxiliar no diagnóstico da infecção pelo HCV. Os objetivos deste estudo foram avaliar a dinâmica dos anticorpos anti-HCV, obtida pela leitura em densidade ótica/ponto de corte (do/co) dos testes sorológicos e, principalmente, o desempenho de metodologias moleculares para detecção do RNA do HCV em pacientes com resultados intermitentes na fase inicial da doença. Nos estudos sorológicos, foram realizados levantamentos epidemiológicos e dos valores de do/co dos anticorpos anti-HCV em 65 amostras de pacientes acompanhados desde a fase inicial de infecção pelo HCV. No estudo molecular, 244 amostras seriadas, coletadas durante a fase inicial de infecção pelo HCV, foram obtidas de 50 indivíduos que apresentavam viremia intermitente. As amostras foram submetidas a várias técnicas qualitativas para detecção do RNA do HCV e que foram realizadas de acordo com a disponibilidade à época dos testes. Porém, todas foram testadas pela técnica de Amplificação Mediada por Transcrição (TMA), que possui o maior limite inferior de detecção atualmente (9,6 Ul/mL). Nos testes sorológicos constatamos uma relação significante entre os valores dos anticorpos, medidos em do/co, com a evolução da infecção pelo HCV em fase inicial da doença e, verificando a dinâmica dos anticorpos, observamos que a queda rápida dos valores de do/co do anti-HCV é um excelente preditor de cura espontânea. Todas as técnicas moleculares obtiveram percentual elevado de resultados discordantes e acurácia baixa ou moderada, demonstrando a dificuldade em detectar níveis muito baixos de viremia. Nossos dados sorológicos demonstraram que o comportamento dos valores de leitura do/co dos anticorpos anti-HCV, em amostras seriadas mais frequentes, podem auxiliar no prognóstico de cura do paciente e na decisão de iniciar ou não o tratamento antiviral ainda no início da doença. O resultado não detectável por técnicas moleculares, dependendo dos limites de detecção da técnica utilizada, deve ser avaliado com cautela e, em caso de dúvida, optar pela realização de metodologias mais sensíveis. |