Avaliação do diagnóstico molecular e sorológico da leishmaniose tegumentar em animais domésticos de área endêmica de Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lima, Karina Patricia Baracho de.
Orientador(a): Brandão Filho, Sinval Pinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55121
Resumo: Em Pernambuco, o município de Moreno localizado na região metropolitana de Recife, a leishmaniose tegumentar (LT) destaca-se por apresentar importante incidência com uma média de 52 casos registrados ao ano. A LT possui hospedeiros e reservatórios naturais da doença que já foram descritos em áreas endêmicas de várias regiões do Brasil como: cães (Canis familiaris), gatos domésticos (Felis catus); cavalos (Equus caballus) e jumentos (Equus asinus). Na região Nordeste diversos aspectos relacionados a ecoepidemiologia da doença na Zona da Mata de Pernambuco já foram caracterizados, sendo a espécie predominantemente é a L. (Viannia) braziliensis. O diagnóstico da doença necessita de contexto epidemiológico, clinico e confirmação laboratorial. Esse estudo teve como objetivo avaliar a potencial infecção de L. braziliensis em animais domésticos através de testes sorológicos e moleculares em área endêmica de Recife. Foram coletadas amostras de 272 animais residentes no entorno de domicílios com casos clínicos humanos confirmados. As amostras foram obtidas por conveniência através da coleta de sangue e secreção da conjuntiva (método não invasivo), e 237 submetidas aos ensaios imunológico (ELISA) e moleculares (PCR convencional e PCR em tempo real). Os resultados obtidos demonstraram que a concordância entre PCR e qPCR dos leucócitos foi significativa com p=0,001, e o ELISA dos cães, cinco animais foram positivos, confirmando que mesmo animais sem lesão aparente podem apresentar DNA de Leishmania. Os dados obtidos adicionam informações relevantes ao papel dos animais domésticos e peridomésticos no ciclo epidemiológico da leishmaniose tegumentar .