Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Jaeger, Lauren Hubert |
Orientador(a): |
Mayo Iñiguez, Alena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13079
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Resumo: |
A cidade do Rio de Janeiro foi o principal centro comercial e capital do país durante o período colonial brasileiro. A chegada de centenas de milhares de colonizadores europeus e escravos africanos à cidade desencadeou um crescimento urbano e populacional desenfreado. O objetivo do trabalho é avaliar o cenário paleoepidemiológico da tuberculose na população do Rio de Janeiro entre os séculos XVII e XIX através da análise paleogenética do complexo Mycobacterium tuberculosis (MTC), bem como da análise do perfil paleoparasitológico e da ancestralidade humana. A infecção por bactérias do MTC foi identificada na população enterrada nos sítios arqueológicos analisados. A frequência de infecção observada foi de 53% e 25% em cemitérios europeu e africano, respectivamente. Os parasitos Trichuris trichiura, Ascaris sp., Taenia sp. e Enterobius vermicularis foram detectados através de técnicas paleoparasitológicas e paleoparasitológicas moleculares. O nematoide T. trichiura foi o mais comumente encontrado nos sítios arqueológicos estudados, demonstrando uma frequência de infecção de até 70%. Estes dois últimos representam o registro mais antigo dessas infecções no país. A ancestralidade humana revelou uma proeminente contribuição da população europeia na dispersão da tuberculose na cidade, e confirmou a presença da infecção em escravos africanos recém\2013chegados ao país. O cenário de infecção por tuberculose na cidade, assim como por parasitos intestinais, é discutido |