Práticas de comunicação e saúde no ciberespaço: uma análise a partir da campanha nacional de combate à dengue 201 1/2012

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sobreira, Isabel Levy
Orientador(a): Araújo, Inesita Soares de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7132
Resumo: O advento e a popularização das tecnologias da informação e da comunicação ± dentre elas, a internet e as redes sociais on - lin e ± têm modificado profundamente as formas como pessoas e instituições se relacionam. No campo da Comunicação e Saúde, diversas experiências contemporâneas apontam a concorrência entre forças centrípetas e centrífugas no ciberespaço e levantam a questão: o investimento das instituições públicas de saúde em atividades desenvolvidas na internet, por meio das redes sociais on - line, é de fato uma inovação em suas práticas discursivas ou corresponde a uma inovação relativa ao suporte, mas não ao modo de relação com os seus interlocutores? Por meio da abordagem da netnografia, a pesquisa buscou mapear, descrever e analisar práticas de comunicação do Ministério da Saúde no ciberespaço, tendo como objeto específico a Campanha Nacional de Combate à Dengue 2011/2012. O estudo aponta que, a o assumir algumas características que tradicionalmente são observadas na forma como a mídia hegemônica aborda os temas de saúde, os espaços virtuais do Ministério da Saúde constituem - se mais como mídias digitais e menos como redes soc iais on - line. Os resultados nos levam a concluir que, apesar da inovação no uso de suportes digitais e no investimento em recursos criativos como as narrativas transmídia, as práticas de Comunicação e Saúde desenvolvidas pelo Ministério da Saúde no ciberes paço durante a Campanha estudada repetem as dinâmicas que caracterizam o modelo hegemônico de comunicação de natureza transferencista, bipolar, linear unidirecional e centralizado no emissor, e consolidam o discurso campanhista de saúde