Manifestações clínicas e alterações laboratoriais decorrentes da hepatopatia, em pacientes com dengue

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nascimento, Delso do
Orientador(a): Costa, Izaías Pereira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1855
Resumo: Este estudo sobre as manifestações hepáticas em pacientes acometidos pelo dengue foi realizado em hospital publico (Professora Esterina Corsini), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, de janeiro a abril de 2007. As manifestações hepáticas pelo dengue podem evoluir com quadros graves e potencialmente letais. Foram avaliados exames de 68 pacientes atendidos e confirmados com dengue, onde 56 foram classificados como dengue clássico, 6 como dengue hemorrágico grau I e 6 como dengue hemorrágico grau II. Do dengue clássico, 83,3% (45/68) tiveram alterações de Aspartato aminotransferase (AST) e 69,6% (39/68) alterações para Alanino aminotransferase (ALT). No dengue hemorrágico grau I (n=6), AST elevou-se 100% (6/6) e para ALT 83,3% (5/6). No dengue hemorrágico grau II observou-se 100% de alterações tanto para AST, quanto para ALT (6/6). A variação de AST ficou entre 22,0 e 907,0 com média de 164,6 (mediana=96,00). A ALT variou entre 25,0 e 867,0 com média de 166,0 (mediana=105,00). Na análise clínica, 69,1% (47/68) apresentaram náuseas ou vômitos, 51,5% (35/68) dor abdominal e 13,2% (9/68), hepatomegalia. A maioria era adulta jovem (20 - 50 anos), sexo feminino 61,8% (42/68) e sexo masculino 38,2% (26/68). As transaminases elevaram-se mais no sexo feminino. Não houve significância estatística entre náuseas/vômitos, dor abdominal, hepatomegalia com os marcadores referidos. Houve significância entre formas clinicas do dengue e marcadores de função hepática. Conclui-se que a infecção predominou em adultos de baixa renda e escolaridade, sexo feminino, as enzimas hepáticas elevam-se mais no dengue hemorrágico, fraca evidência estatistica entre as manifestações clínicas e as transaminases. Os principais sinais/sintomas clínicos foram febre, cefaléia, mialgia, artralgia, fraqueza, dor retrorbitária, náuseas e vômitos, exantema.