Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Elvis da Silva |
Orientador(a): |
O´Dwyer, Gisele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13618
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Resumo: |
Anualmente 5,8 milhões de pessoas morrem em todo o mundo vítimas de trauma, 32% a mais que a soma das mortes por malária, AIDS e tuberculose. O trauma é a maior causa de mortes prematuras e incapacidade em todo o mundo. Para cada milhão de pessoas que morre todo ano,outros milhares ficam incapacitados temporária ou definitivamente. No Brasil, os traumas ou causas externas representaram a terceira causa de mortes no país e 12,5% do total de mortes por todas as causas. Como forma de enfrentamento dessa realidade a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) iniciou em 2010 um planejamento para criação de unidades especializadas em atendimento às vítimas de trauma, os chamados Centros de Trauma. Baseados no modelo norte-americano, essas unidades destinam-se ao atendimento somente de pacientes vítimas de traumas graves segundo critérios de elegibilidade pré-estabelecidos. Em 2013, ocorreu a inauguração do primeiro Centro de Trauma, localizado no Hospital Estadual Alberto Torres, CT-HEAT. Decorridos dois anos da inauguração desta unidade, este trabalhose propôs a levantar o perfil de atendimento do CT-HEAT e compara-lo às metas e padrão de funcionamento estabelecidos no planejamento da SES-RJ. Além disso, se propôs analisar o funcionamento da unidade frente ao preconizado pela literatura nacional e internacional sobre o tema. Para isso, foram utilizados indicadores assistenciais dos atendimentos da unidade bem como observado seu funcionamento. Foram analisados dados de 1.942 atendimentos entre o período de junho de 2013 a setembro de 2014. A pesquisa contou ainda com a análise da literatura nacional e internacional sobre o tema. Dentre os resultados podemos destacar os acidentes motociclísticos seguidos pelas lesões por armas de fogo como as principais causas de atendimento, sendo a faixa etária entre 20 e 39 anos a de maior prevalência. Contudo, o tempo médio de permanência desses pacientes não foi significativamente superior à média de permanência dos pacientes internados no Sistema Único de Saúde por causas externas. O modelo proposto pela SES-RJ se mostrou um modelo inovador e coerente com às necessidades de assistência desse tipo de paciente, porém, necessitando de um aprimoramento de um sistema integrado de atenção ao trauma para seu pleno desenvolvimento. |