Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cerqueira, Caio Cezar Rebouças e
Orientador(a): Cangussu, Maria Cristina Teixeira
Banca de defesa: Cangussu, Maria Cristina Teixeira, Vianna, Maria Isabel Pereira, Marques, Jorge Antônio Ferreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Odontologia e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33504
Resumo: Os traumatismos das mais diversas etiologias são uma das grandes causas de internamentos hospitalares e óbitos em todo país, constituindo um grave problema de saúde pública. Destes, os traumas de face merecem destaque devido às repercussões estéticas e funcionais que acarretam ao paciente. Desenvolveu-se, então um estudo transversal a partir de dados secundários do trauma de face em Feira de Santana e região metropolitana no período de 2015 a 2018, bem como realizou análise comparativa da etiologia do trauma de acordo com a natureza do serviço, se público ou privado. Foram fontes de informação os prontuários dos centros de referência em Cirurgia Bucomaxilofacial no setor público e no setor privado da região. Realizou-se a tabulação eletrônica dos dados e análise descritiva das variáveis de interesse. Analisou-se um total de 360 prontuários, 153 oriundos do serviço público e 207 do privado. No serviço púbico a etiologia mais prevalente foram os acidentes motociclísticos com 44,76% dos casos, seguido por número expressivo de ferimentos por armas de fogo 18,09%. No serviço privado os acidentes com automóveis ocuparam o topo com 20,52% dos casos, seguidos das quedas da própria altura com 20% e os acidentes motociclísticos com 19,47% dos casos. Quanto ao tipo de fratura, as fraturas mandibulares somaram 46,25% no serviço público, já no serviço privado as fraturas zigomáticas foram o destaque com 24,89%. Puderam-se encontrar diferenças na etiologia do trauma comparando-se os sistemas público e privado. O perfil da gravidade e localização das fraturas também se mostrou distinto, o que pode sugerir uma associação entre condição socioeconômica e a morbidade das fraturas faciais. A violência ocupou lugar de destaque frente aos acidentes de trânsito que outrora se destacavam isolados, apresentando maior demanda de ações públicas neste sentido.