Condições de saúde, de trabalho e modos de vida de policiais militares: estudo de caso na Cidade do Recife - PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferreira, Daniela Karina da Silva
Orientador(a): Augusto, Lia Giraldo da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10459
Resumo: Devido à complexidade do trabalho que o policial exerce atualmente, o desgaste no trabalho e suas condições de saúde são questões pouco estudadas e motivos desta investigação. O objetivo geral deste estudo foi analisar as condições de saúde, de trabalho e os modos de vida e identificar possíveis inter-relações em policiais militares de um centro urbano. Caracterizando-se como um estudo de caso com uma abordagem epidemiológica de corte transversal. O caso compreendeu 288 policiais militares (PMs) do Comando de Policiamento da Capital, Recife-PE. Os dados coletados mediante questionário semi-estruturado (contendo informações: biosociodemográficas, dos modos de vida e das condições de trabalho e de saúde). O projeto deste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CPqAM/FIOCRUZ. A análise dos dados foi realizada com utilização de ferramentas de informática (Microsoft Excel e pacote estatístico SPSS-8.0 para Windows), aplicados os procedimentos da estatística descritiva e análises de associações de qui-quadrado e regressão logística (p0,05). Nos resultados: a maioria apresentou sobrepeso/obesidade (70 por cento), três ou mais queixas de saúde (60 por cento), um ou mais diagnósticos médico (72 por cento). No entanto, grande parte percebeu a saúde como positiva (66 por cento). No estilo de vida, identificaram-se: 12 por cento como fumantes, 17 por cento com suspeita de abuso de bebidas alcoólicas, 73 por cento como insuficientemente ativos e 42 por cento se envolviam em conflitos de forma freqüente ou às vezes