Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
PODMELLE, Rubenyta Martins |
Orientador(a): |
ZIMMERMANN, Rogerio Dubosselard |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24970
|
Resumo: |
Objetivo: Analisar o estilo de vida em perspectiva comparada entre idosos de Pernambuco e demais estados do Nordeste. Método: Trata-se de estudo analítico, descritivo e de corte transversal, elaborado a partir de dados secundários sobre estilo de vida da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. A amostra foi constituída pelos dados de idosos do Nordeste que responderam às perguntas selecionadas sobre variáveis socioeconômicas, de condições de saúde e estilo de vida, cujas categorias foram: consumo alimentar (frequência de consumo de frutas e hortaliças, feijão e de peixe), atividade física (prática de, pelo menos, 150 minutos semanais), uso de álcool (consumo de quatro ou mais doses, em uma única ocasião, nos últimos 30 dias) e tabagismo (percentual de fumantes). A análise ocorreu em três etapas: verificação da normalidade dos dados, realização da estatística descritiva para determinação das frequências absolutas e relativas das variáveis e caracterização da amostra dos idosos pernambucanos e, por fim, realização estatística analítica bivariada comparando-se o estilo de vida dos idosos pernambucanos segundo variáveis socioeconômicas e de condições de saúde, como também comparando o estilo de vida entre idosos pernambucanos e os idosos dos demais estados do Nordeste, por meio do teste qui-quadrado ou do teste exato de Fisher. Resultados: De acordo com recomendações nacionais e internacionais, 62% dos idosos pernambucanos comem feijão, 79,3% comem peixe e 0% comem frutas e hortaliças adequadamente, bem como 53,9% praticam atividade física no lazer, 45% no deslocamento e 34,4% em atividades habituais. Também, 67,1% não consomem álcool de forma excessiva e 82,7% não fumam tabaco. Ainda, o consumo de feijão mostrou-se associado com as variáveis gênero (p=0,000), escolaridade (p=0,000), plano de saúde (p=0,000) e o valor do plano de saúde (p=0,001). O consumo de frutas esteve associada a escolaridade (p=0,000) e plano de saúde (p=0,001), enquanto o consumo de verdura ou legume cozido associou-se apenas à escolaridade (p=0,03). O consumo de peixe e de salada não se mostrou associado. Em relação à atividade física, somente a frequência semanal de prática no lazer esteve associada com gênero (p=0,02) e situação conjugal (p=0,04). O uso excessivo de álcool esteve associado com a cor/raça dos idosos (p=0,03) e o hábito de fumar esteve associado com gênero (p=0,000), cor/raça (p=0,03) situação conjugal (p=0,006), plano de saúde (p=0,000) e presença de uma doença crônica não transmissível (p=0,02). Entre os estados do Nordeste, houve diferença significativa com relação a todas as categorias do consumo alimentar (p=0,000) e ao tabagismo (p=0,02). Não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05) em relação ao uso excessivo de álcool nem às variáveis concernentes à atividade física. Considerações Finais: Os idosos pernambucanos apresentam consumo alimentar regular, atividade física e uso excessivo de álcool em níveis razoáveis e tabagismo em situação satisfatória. Aqueles do sexo masculino, brancos e casados demonstraram estilo de vida relativamente melhor. Quando comparado Pernambuco aos demais estados do Nordeste, percebe-se que suas prevalências apresentam-se quase sempre aquém dos estados vizinhos, fortalecendo a importância de estratégias direcionadas aos idosos que oportunizem a adesão de um estilo de vida saudável. |