Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Mário de Almeida |
Orientador(a): |
Chaves, Sérgio Augusto de Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4724
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo levantar e analisar a interface Saúde e Ambiente no campo da Saúde Pública, tendo como material empírico a produção acadêmica - dissertações de mestrado e teses de doutorado - da Pós Graduação em Saúde Pública da ENSP/FIOCRUZ, defendidas na década de noventa do século XX. A hipótese formulada foi a de que o crescimento do debate relacionado à questão ambiental, a partir da década de 70, teria propiciado, na década de noventa, sob os auspícios da Eco – 92, abordagens ecossistêmicas aos temas ambientais, no campo da Saúde Pública. A metodologia baseou-se no estudo sistemático desta produção, para identificar a interface Saúde e Ambiente, e pontuar as tendências que as próprias pesquisas apontam. O levantamento dos trabalhos foi feito através de palavras-chaves. Na pesquisa destes estudos, anotou-se as citações em que as palavras - “saúde”, “ambiente”, “desenvolvimento”, e “ecossistemas”, surgem, possibilitando a análise de tendências de abordagem dos temas através do seu “contexto de uso”. Foram selecionadas, 20 dissertações e 3 teses, o que permitiu concluir que a interface Saúde e Ambiente, esteve presente nos programas de pós-graduação em Saúde Pública, da instituição no período. Foi identificada, com apenas uma exceção, a configuração de quatro áreas temáticas. Os contextos de uso de “saúde”, revelaram cinco tendências. Em relação ao “desenvolvimento”, dos 23 trabalhos selecionados, 17 abordaram a questão do desenvolvimento em sua discussão, e encontramos sete formas de utilização da noção de “desenvolvimento”. Concluiu-se que a produção da interface Saúde/Ambiente considerou o desenvolvimento como condição associada às questões de saúde pública. Nas questões relacionadas ao “ambiente”, nossa pesquisa apontou para uma tendência dos autores abordá-lo de forma associada às temáticas de suas pesquisas. Com relação ao “ecossistema(s)” consideramos, que embora seis autores não o tenham referido em seus trabalhos, dezessete o fizeram pelo menos uma vez, o que possivelmente aponta para um consenso relacionado ao conceito de ecossistema na interface saúde e ambiente. Em cinco dos trabalhos, os contextos de uso do termo, apontaram para uma tendência de abordar a questão do meio ambiente no campo da saúde pública através da noção de ecossistemas, o que confirmaria a hipótese proposta para este estudo. |