Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rottini, Mariana Margatto |
Orientador(a): |
Calabrese, Kátia da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Oswaldo Cruz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7025
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Resumo: |
As leishmanioses são um conjunto de doenças de natureza crônica provocadas por parasitos intracelulares obrigatórios do gênero Leishmania, que podem causar lesões dérmicas ou, dependendo da espécie do parasito, podem também acometer órgãos internos tais como fígado, baço e medula óssea. As opções de tratamento disponíveis para a leishmaniose apresentam problemas envolvendo a eficácia além de inúmeros efeitos colaterais e casos de resistência relacionados aos principais fármacos. Isso tem incentivado a pesquisa de novos agentes com características leishmanicidas, que apresentem menos efeitos colaterais. Assim, a utilização de produtos naturais, derivados de plantas medicinais, vem despertando o interesse de pesquisadores para a busca de tratamentos alternativos, principalmente, para a leishmaniose cutânea. Alguns óleos essenciais ou compostos isolados, obtidos de plantas, têm mostrado, em ensaios experimentais, efetiva ação leishmanicida, o que faz desses compostos opções promissoras no tratamento da leishmaniose cutânea. No presente trabalho avaliamos, in vitro, a atividade leishmanicida e a citotoxicidade de diferentes óleos essenciais como: Citrus limon, Citrus aurantium, Eucalyptus globulus, Endlicheria bracteolata e do α- bisabolol contra promastigotas e amastigotas intracelulares de L. amazonensis. Nossos resultados demonstraram que todos os óleos essenciais pesquisados apresentaram atividade leishmanicida contra as formas promastigotas. Além disso, o óleo essencial de E. bracteolata e o α-bisabolol demonstraram uma excelente atividade contra as formas amastigotas intracelulares, o que indica serem estes, compostos promissores para o desenvolvimento de um tratamento alternativo para a leishmaniose cutânea. |