Resultados maternos e neonatais de primíparas: comparação do modelo de assistência obstétrica colaborativo e tradicional de maternidades do SUS em Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Vogt, Sibylle Emilie
Orientador(a): Silva, Kátia Silveira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8316
Resumo: No Brasil, predomina a assistência obstétrica centrada no médico especialista em obstetrícia e uma excessiva medicalização do trabalho de parto e do parto. .O modelo colaborativo (MC) na assistência obstétrica significa a integração da obstetriz ou enfermeira obstétrica e do médico obstetra na equipe de assistência ao trabalho de parto e parto. Objetivo: Estudar modelos assistenciais, que incorporam a atuação da enfermeira obstétrica para a assistência ao trabalho de parto e parto, e sua associação com intervenções no trabalho de parto e parto e resultados maternos e neonatais. Métodos: Desenho do estudo foi transversal. População do estudo foi mulheres atendidas em hospitais do Município de Belo Horizonte, vinculados ao SUS, que apresentam o modelo colaborativo (equipe composta por médico obstetra e enfermeira obstétrica), modelo tradicional (equipe composto somente por médico obstetra) e um Centro de Parto Normal perihospitalar. O primeiro artigo analisa, por meio de regressão logística multivariada, a associação entre o modelo assistencial e intervenções utilizadas na condução do trabalho de parto. O segundo artigo analisa a associação entre o modelo e o parto vaginal espontâneo conforme um modelo hierarquizado. O terceiro artigo descreve e compara as intervenções, tipo de parto e resultados neonatais entre dois hospitais, que representam o modelo colaborativo e o modelo tradicional, e o Centro de Parto Normal. Resultados: Houve menor utilização da ocitocina, da amniotomia e da episiotomia e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor nos modelos com incorporação da enfermeira obstétrica, sendo as proporções menores no CPN. A associação entre o MC e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia, e do parto vaginal espontâneo se manteve após o ajuste para fatores de confundimento.