Efeitos da corticoterapia antenatal sobre a hemodinâmica do feto sob risco de parto prematuro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carelli, Maria Claudia Bayão
Orientador(a): Peixoto Filho, Fernando Maia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30938
Resumo: Objetivo: Investigar os efeitos da administração da corticoterapia antenatal sobre a hemodinâmica fetal, utilizando uma análise longitudinal e quantitativa das curvas de velocidade de fluxo do Doppler das artérias umbilical e cerebral média. Metodologia: Este estudo utilizou revisão de prontuários e incluiu 30 fetos que estavam sob o risco de parto prematuro. Vinte e oito gestantes foram tratadas com betametasona, visando o amadurecimento pulmonar fetal. Os exames Dopplervelocimétricos das artérias umbilical e cerebral média foram realizados uma vez antes da corticoterapia e depois da administração do medicamento, totalizando três ou oito observações ao longo do tempo. Optamos pelo emprego do modelo linear hierárquico sob abordagem Bayesiana. Resultados: Na análise da artéria umbilical, observamos diminuição significativa do índice de pulsatilidade após uso da corticoterapia. Porém, não foi observada mudança significativa no índice de pulsatilidade da artéria cerebral média, independente da idade gestacional e do diagnóstico de pré-eclâmpsia. Concluímos que o corticoide antenatal induz mudanças na hemodinâmica fetal, sendo observada a redução significativa no índice de pulsatilidade da artéria umbilical, sem alterar a vascularização cerebral. Apesar do resultado, não é possível afirmar se este achado causado pela administração da betametasona antenatal tem efeito benéfico para o prognóstico fetal.