Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Flávia do Vale |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9061
|
Resumo: |
Introdução: As alterações estruturais dos vasos arteriais na hipertensão crônica (hipertrofia e aumento de resistência) são antagônicas as alterações estruturais adaptativas e fisiológicas da gestação (vasodilatação e diminuição da resistência). Objetivo: Estudar o fluxo sanguíneo arterial dos sistemas carotídeo e vertebral na gestação com ultrassonografia Doppler em mulheres com hipertensão arterial crônica comparando-o com os resultados obtidos nas gestantes normotensas. Métodos: A ultrassonografia Doppler foi usada para avaliar índices dopplervelocimetricos das artérias carótidas comum e interna e nas artérias vertebrais. Estudamos o pico de velocidade sistólica (PVS), índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP) e diâmetro das artérias. Uma amostra de 68 gestantes com hipertensão arterial crônica foi comparada a um grupo de 223 gestantes normotensas. Os dados colhidos foram submetidos à análise estatística (S-Plus versão 8,0). Foram calculados média e desvio-padrão para cada índice dopplervelocimétrico avaliado. Através de regressão logística, obtivemos valores residuais de cada grupo e os comparamos através do teste T student. Isso foi necessário para removermos o efeito de possíveis variáveis de confundimento como idade gestacional, nível de pressão arterial sistólica e diastólica e uso de antihipertensivos. Resultados: Não houve diferença significativa entre os parâmetros estudados entre as gestantes normotensas e as gestantes com hipertensão arterial crônica. Dentre as variáveis que influenciaram nos fluxos, a idade gestacional foi a única estatisticamente significativa, evidenciando um aumento de diâmetro e diminuição dos índices de resistência com o avançar da gestação. Conclusão: A Hipertensão arterial crônica não altera a hemodinâmica cerebral das gestantes. Os efeitos protetores da microcirculação cerebral como a remodelação e a hipertrofia, não foram encontrados nas gestantes hipertensas. As modificações fisiológicas da gravidez podem impedir ou reverter esse efeito, podendo predispor o cérebro a complicações de um aumento agudo da pressão arterial |