Avaliação de pseudopeptídeos derivados do ácido tartárico na replicação dos poliovírus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Treiber, Stephanie
Orientador(a): Silva, Edson Elias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12269
Resumo: Os poliovírus são responsáveis por causar a poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil ou pólio, que já foi de alta incidência no Brasil e em muitos outros países, deixando centenas de indivíduos com sequelas paralíticas. Atualmente, esta doença é rara no mundo devido ao sucesso da utilização sistemática da vacina oral atenuada. Em 1988, a OMS lançou um programa para erradicar a pólio mundialmente e o desenvolvimento de antivirais contra poliovírus é considerado uma condição necessária para o sucesso deste programa. Neste trabalho, analisou-se a possível atividade antiviral de sete pseudopeptídeos derivados do ácido tartárico na replicação dos poliovírus em culturas celulares. Essas moléculas foram sintetizadas racionalmente de acordo com os alvos específicos virais (as proteases virais). A viabilidade celular foi avaliada através da incorporação do vermelho neutro pelas células vivas e posterior quantificação por espectrofotômero. A avaliação da atividade antiviral foi realizada através da observação do efeito citopático nas células infectadas por poliovírus que foram incubadas com diferentes concentrações dos compostos. Os compostos testados neste estudo apresentaram faixas de concentração não-tóxicas às células, mas não afetaram a replicação dos poliovírus, não apresentando, portanto, nenhuma atividade antiviral. De qualquer maneira, estudos sobre o potencial antiviral de moléculas candidatas é de extrema importância e devem ser estimulados, uma vez que atualmente, não existe nenhum composto antiviral contra poliovírus aprovado para uso em humanos