Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Kiperstok, Alice Costa |
Orientador(a): |
Soares, Milena Botelho Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
s. n
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4117
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Resumo: |
O diabetes tipo 2 é a forma prevalente do diabetes mellitus (DM), acometendo cerca de 90% dos pacientes. Ela resulta da combinação de resistência à insulina e deficiência relativa na sua produção. O ônus sócio-econômico do DM está associado às suas complicações, principalmente às doenças cardiovasculares. Estas podem resultar tanto da doença arterial coronariana, decorrente do aumento da aterogênese associado a fatores de risco como hipertensão, obesidade e dislipidemia, quanto de uma cardiomiopatia diabética, com disfunção ventricular independente da aterosclerose e hipertensão. A maioria dos modelos experimentais usados para estudar o diabetes e as suas complicações é induzida por mutação monogênica ou droga, sendo pouco representativos da condição em humanos. Nesse trabalho foi utilizado um modelo que alia uma predisposição genética a fatores ambientais. Camundongos C57Bl/6 machos alimentados com dieta hipergordurosa (highfat) desenvolveram obesidade e DM2, com alterações metabólicas como hiperglicemia, intolerância à glicose, dislipidemia e hipoadiponectinemia. Para investigar as alterações funcionais cardíacas nesse modelo, foram realizados exames seriados de eletrocardiograma, ecocardiograma e ergometria. Camundongos sumbetidos à dieta hipergordurosa desenvolveram hipertrofia do ventrículo esquerdo, com espessamento das paredes septal e posterior e consequente aumento de massa ventricular e cardíaca. Cardiomiócitos hipertrofiados foram também observados neste grupo. Além da hipertrofia, foi constatada uma disfunção diastólica, com redução do volume diastólico final e aumento do tempo de enchimento rápido do ventrículo. A função sistólica foi preservada nesses animais. Tais alterações morfológicas e funcionais refletiram na redução da capacidade de exercícios nos animais. |