Integração Ensino-Serviço na formação de técnicos em análises clínicas realizada pela escola técnica do SUS/RN: um estudo sobre o estágio curricular a partir da visão dos sujeitos institucionais envolvidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Medeiros, Flávia Andréa Belarmino de
Orientador(a): Ramos, Marise Nogueira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18946
Resumo: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada em campos de estágio do Curso Técnico em Análises Clínicas da Escola Técnica do SUS do Rio Grande do Norte. Objetiva compreender quais as possibilidades e os limites de o estágio curricular se constituir como estratégia para articulação escola, serviço e gestão de saúde na perspectiva da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. A fonte de coleta de dados foram as entrevistas com os sujeitos dos três segmentos: ensino, serviços e instâncias gestoras. Os dados obtidos foram submetidos à análise de Bardin utilizando um software. Os resultados mostraram que o estágio é visto como espaço de troca de conhecimento e sua organização se deu pela escola e pelos serviços. Os elementos dificultadores foram: falta de liberação dos alunos, resistência de preceptores, estrutura precária, falta de materiais e recursos humanos, distanciamento da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço, bem como as pactuações na Comissão Intergestora Regional. Como facilitadores: o aluno trabalhador, abertura dos campos de estágio e a disponibilidade dos preceptores. Percebe-se, a necessidade de avançar na Política Estadual de Educação Permanente em Saúde, a fim de construir o Plano Estadual para subsidiar as atividades de Educação Permanente, e que as articulações fragilizadas podem comprometer as estratégias orientadas pela Portaria de nº 1996/07 quanto ao fortalecimento da formação dos profissionais em saúde. A Política Estadual, que se apresentaria como norteadora para este processo, ainda encontra-se em discussão quanto à construção do seu Plano, mostrando-se um caminho necessário a percorrer.