Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ponte, Carlos Germano Garrido de |
Orientador(a): |
Antas, Paulo Renato Zuquim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20656
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Resumo: |
Purpureocillium lilacinum é um fungo filamentoso, assexuado e hialino. Sendo cosmopolita, é encontrado em solo como saprófita e patógeno de insetos e nematódeos. P. lilacinum é considerado um importante patógeno oportunista causador da hialohifomicose, que afeta crianças e adultos, sejam imunocompetentes ou imunocomprometidos. Os dados sobre os mecanismos imunológicos relacionados na interação patógeno-hospedeiro são escassos. Neste estudo, foram utilizados três isolados distintos de P. lilacinum, obtidos a partir de casos clínicos humanos, interagindo in vitro com macrófagos de camundongos selvagens e nocautes (iNOS-KO). Após 14h de incubação, foram visualizados tubos germinativos fúngicos, sugerindo metabolismo ativo do patógeno, bem como o desenvolvimento de hifas septadas, ramificadas dentro dos macrófagos. Em última análise às 24h, os macrófagos foram completamente destruídos. Diferentes resultados em relação à interação e velocidade de destruição dos macrófagos foram encontrados e confirmados entre as três isolados utilizadas. No entanto, foram observados níveis normais de MMP-9 e IFN-\F061\F02E\F020 O P. lilacinum foi capaz de induzir modulações nos perfiis de marcadores CD11b, CD14, CD18, CD38 e CD80 nos macrófagos peritoneais da linhagem iNOS-KO. Os resultados desse trabalho nos permitem sugerir que o fungo P. lilacinum é capaz de infectar, modular e destruir macrófagos, que são uma das primeiras células de defesa a interagir com o patógeno, em camundongos imunodeficientes |