Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Solane Pinto de |
Orientador(a): |
Fernandes, Tiótrefis Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31201
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Resumo: |
A Atenção Básica é porta de entrada preferencial do serviço de saúde no Brasil, e cumpre papel fundamental na oferta de cuidados a população, especialmente aqueles portadores de hipertensão arterial e diabetes, devido estas estarem entre as Doenças Crônicas Não Transmissíveis de maior prevalência e por sua magnitude, e a Atenção Básica é campo prioritário para o controle de ambas. O Programa Mais Médicos traz consigo a expectativa de avanços nos entraves da atenção básica quanto ao déficit de profissionais, uma vez que, a presença deste, possibilita a criação de novas equipes de Estratégia Saúde da Família, reduzindo disparidades entre as regiões quanto a escassez de médicos principalmente e dificuldade de fixação dos mesmos, sendo uma problemática para o acesso aos serviços de saúde. Esta pesquisa identifica qual a situação dos indicadores de cuidado na linha de atenção a hipertensos e diabéticos na Estratégia Saúde da Família no Brasil e mostrar como se comporta esses indicadores nas equipes convencionas e naquelas que aderiram ao Programa Mais Médicos. Estudo ecológico descritivo e exploratório sobre os indicadores de cuidado das ESF no Brasil com enfoque Programa Mais Médicos (equipes convencionais e equipes mais médicos) nos anos 2013 e 2014 a partir de dados secundários do Siab. Foram construídos indicadores que contemplassem a linha de atenção de interesse: proporção de hipertensos e/ou diabéticos cadastrados, proporção de hipertensos e/ou diabéticos acompanhados e média de atendimentos a hipertensos e/ou diabéticos no ano, e a razão para cada morbidade (hipertensão e/ou diabetes) pela proporção de idosos no território segundo as regiões brasileiras, perfil de municípios e tipo de equipe. A proporção de hipertensos e diabéticos cadastrados nas ESF no Brasil foi 12,7% e 3,1% respectivamente, com diferenças entre as regiões Norte 7,3% para hipertensão e 1,8% para diabetes e Sudeste 15,5% para hipertensão e diabetes 4,1%. O perfil de municípios mostrou maiores proporções nas Regiões Metropolitanas e Demais localidades para as duas morbidades; a proporção de acompanhados no Brasil foi de 87,7% para hipertensos e 89,5% para diabetes, maiores proporções foram encontradas na região Norte e Perfil de Pobreza para hipertensão e diabetes. A média de atendimento/ano pelas equipes no Brasil foi 3,3 para hipertensos e 4,7 para diabéticos. A análise por tipo de equipe (convencionais e mais médicos) mostrou pouca diferença quanto ao cuidado a doenças crônicas neste estudo. O estudo encontrou baixa prevalência de hipertensos e diabéticos cadastrados nas ESF no Brasil que podem estar associados a subnotificação de casos pelas equipes ou a diferença diagnóstica entre estudos e daquele praticado na AB. Não houve diferenças consideradas significativas entre as equipes com e sem o profissional mais médicos no Brasil na linha de atenção a hipertensos e diabéticos. |